sábado, 1 de outubro de 2011

Solidão

O som do sino da igreja me faz voltar ao passado;
Me faz lembrar a noite sombria e fria que tive;
Na angustia da solidão eu ali estava;
No derramar de lágrimas-o esperava.
Estar ali na insolente escuridão,
Onde a noite não passava e
A neblina me cobria,
No som do sino que eu ouvia soar e sonar...

As estrelas que de tão longe me espiava,
Atrás das nuvens que me fez sentir menos só e infeliz.
O tempo não passava. Não tinha fim a solidão que ali estava.
Não passava de lágrimas que desciam do meu rosto,
E morriam ao chegar ao chão sem começo e sem fim...

07/08/2011
Jean Wendrell G. Santos

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