sábado, 25 de julho de 2015

Triste parque

- Opa, desculpe!
- Que isso, acontece as vezes.
Que sorriso lindo! As curvas do lábio moldava-lhe o rosto, o contorno da barba se exibia a cada movimento labial.
- Sim, mas não acontece dessa forma brusca de uma corrida no parque.
- Tudo bem… Bom, eu já vou indo. Boa corrida!
- Obrigado!
O diálogo não se estendeu muito, mas o depois que foi interessante, vivemos intensamente, mas vamos por parte, lembra que te liguei? Aí que começa a história.
Após eu ter me esbarrado bruscamente em você no parque, parei de correr e caminhei muito, caminhei pensativo. O teu sorriso radiante, atrativo e vivo, emergia entre os meus pensamentos, como se já te conhecera antes.

Oh luz que apaga da memória a solidão que outrora ali se encontrava.
Na aurora assim tão bela que me fez deixar cair a lágrima, como cai a gota do orvalho.
Na visão da beleza que me dominava, nos sabores de luzes que se refletiam no lago.
Lago onde os cisnes nadavam, as crianças brincavam e os adultos se apaixonavam.
Ali se foi a memória e a lágrima que outrora se encontrava você na sua doce beleza.
Que a aurora o apagou da minha memória a solidão, as cores e sensações e com a tua beleza infinita, me fizeram feliz ao ver teu sorriso!

Depois daquele singelo momento, nossa vida mudou, te liguei, conversamos, saímos com mais frequência, dançamos muito! Cada beijo seu era uma fonte de vida para os meus lábios, os teus toques fazia-me ressurgir como a Fênix! Ah toques! Que perfeito deus és, formaste dentro de mim uma viva alma, não viverei sem você nos meus pensamentos, que loucura!
-Hey! Desculpe-me, mas qual é o número do teu telefone?

Jean Wendrell

25/07/2015

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