-
Opa, desculpe!
-
Que isso, acontece as vezes.
Que
sorriso lindo! As curvas do lábio moldava-lhe o rosto, o contorno da
barba se exibia a cada movimento labial.
-
Sim, mas não acontece dessa forma brusca de uma corrida no parque.
-
Tudo bem… Bom, eu já vou indo. Boa corrida!
-
Obrigado!
O
diálogo não se estendeu muito, mas o depois que foi interessante,
vivemos intensamente, mas vamos por parte, lembra que te liguei? Aí
que começa a história.
Após
eu ter me esbarrado bruscamente em você no parque, parei de correr e
caminhei muito, caminhei pensativo. O teu sorriso radiante, atrativo
e vivo, emergia entre os meus pensamentos, como se já te conhecera
antes.
Oh
luz que apaga da memória a solidão que outrora ali se encontrava.
Na
aurora assim tão bela que me fez deixar cair a lágrima, como cai a
gota do orvalho.
Na
visão da beleza que me dominava, nos sabores de luzes que se
refletiam no lago.
Lago
onde os cisnes nadavam, as crianças brincavam e os adultos se
apaixonavam.
Ali
se foi a memória e a lágrima que outrora se encontrava você na sua
doce beleza.
Que
a aurora o apagou da minha memória a solidão, as cores e sensações
e com a tua beleza infinita, me fizeram feliz ao ver teu sorriso!
Depois
daquele singelo momento, nossa vida mudou, te liguei, conversamos,
saímos com mais frequência, dançamos muito! Cada beijo seu era uma
fonte de vida para os meus lábios, os teus toques fazia-me ressurgir
como a Fênix! Ah toques! Que perfeito deus és, formaste dentro de
mim uma viva alma, não viverei sem você nos meus pensamentos, que
loucura!
-Hey!
Desculpe-me, mas qual é o número do teu telefone?
Jean
Wendrell
25/07/2015
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