Era uma vez o sorriso que se apagou! Como pode deixar isso
acontecer? Diga-me!
As noites foram varridas pelo vento de primavera, os galhos e as
folhas verdes que caíram foram estraçalhas pela chuva forte de
inicio de verão, a tempestade que arrasou um grande arbusto que
dançava, porém não resistiu. Diga agora ou se cale? Digo agora. As
estrelas que se movia nas noites frescas faziam flutuar sobre o poder
do brilho as nuvens que iam em direção qualquer. Por que você
olhou para elas? Não sei, mas eu também olhei, agora é momento de
se calar? Prefiro continuar à dizer.
As pequenas cotículas da fina chuva que percorriam os telhados que
se sucedeu depois de uma sexta feira abafada. Lembra? Nem o doce da
bala pode superar o momento de se deliciar na inexperiência, pobre
momento que se ocorreu. Parabéns você conseguiu. Conseguiu o quê?
Fazer a chuva parar? De impedir que os galhos caíssem? Ou não?
Creio que o tempo foi mais forte que a minha imaginação de ter
criado a chuva e os galhos, porém a minha imaginação foi fraca de
mais para poder criar uma sexta feira que foi consequência de uma
longa noite estrelada. Diga agora, foi sua criação aquela noite?
Por favor diga que não. Eu te atrapalhei? Pode me culpar, mas foi
inesquecível, concorda?
Vamos deixar de lado as coisas do passado, mas pode pegar em
qualquer canto algo que faça você esquecer dos momentos de chuvas,
ventos, sol e estrelas. Não sei explicar, mas as estrelas me
fascinam ainda mais deitado com a janela aberta e de persianas
levantadas. As canjicas estão limpas para me mostrar? Acho que ainda
não, mas tente.
Era uma vez o sorriso que se apagou, criação minha cujo o qual não
deixa mentir, as balas estavam maravilhosas. Deixemos de lado as
tristes balas que morreram para satisfazer o que se sucedeu da noite
estrelada, elas foram o sacrifício do prazer e sabor que terminou em
um beijo. Diga-me! As noites foram varridas pelo vento de primavera?
Ainda queima por dentro o dia em que a criação da chuva fez os
laços se tornarem mais forte fluindo em um tremendo aceno de
despedida, aquela mão que se levantava e sinalizava uma saudação
que a minha mente não criou. Sorte a minha que não cheguei tão
longe de ser um autor que narrasse uma história criadas pela própria
mão que pode apagar, diga-me, sou perfeito? As folhas verdes que
caíram deixaram ao arbusto uma esperança de continuar firme e que
na próxima vez a tempestade não a atingisse e a ferisse, mas será
que ela conseguirá? Ajude-me a escrever as novas aventuras deste
arbusto! Não sou poeta, mas quando os mundos se encontraram o poete
surgiu na poeira do universo e criou a primavera que fez uma
sexta-feira chover e cometeu o pior crime, matou as balas de iogurte.
Pecado? Amor? Justo?
Criei uma linda história com as duas mãos, mas o passado quem
apagará? Podemos colocar fogo em tudo ou até mesmo enterrar,
entretanto não garanto o esquecimento das minhas memórias. Para
quem dizia que a distância é uma vírgula, acabou se equivocando e
corrige, a vírgula é apenas um galho e folhas verdes que caíram
depois de uma tempestade que a fez dançar com as próprias forças.
Lindas balas que nem a embalagem foi salva. Cometemos um crime.
Agora, depois de ter manchado as nossas mão de uma tinta invisível
que só nós e as cartas já comidas pelo tempo pode dizer que a
sexta feira com as finas cotículas de chuva e o doce que nos traz
boas memórias pode dizer: Aquilo não se escreve, se vive.
Mostra-me as canjicas para dar vida às balas de iogurte.
Jean Wendrell G. Santos
24/01/14
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